Para alguns especialistas, a Era do Conhecimento acabou. O que se vive hoje é a Era da Curadoria. O termo vem do latim curator significa tutor, aquele que administra a seu cuidado, sob sua responsabilidade. Inicialmente usado na área do Direito como o ato de curar, zelar, vigiar por algo, passou também a ser utilizado no campo das Artes e, mais recentemente, vem sendo amplamente aplicado, também, no setor de Educação. Mário Sergio Cortella afirma que em meio ao “tsunami” de informações inundando as pessoas o tempo todo, “o que importa é saber o que importa”.

E na Educação a Distância, especificamente, o termo curadoria se adaptou e vem sendo aplicado de forma bem peculiar, levando em consideração os movimentos das redes, as trocas de saberes e de socialização. Em tempos de learning by doing (aprender fazendo), as informações e o conhecimento já estão disponíveis, só precisando ser organizados e sistematizados por alguém com habilidade para definir e apontar o que é importante num dado contexto, para um determinado público e com qual objetivo. Saber o que importa, nesse cenário, tem grande impacto na retenção do conhecimento e no aprendizado de forma geral.

Produção de conteúdos para Ensino a Distância (EAD)

No contexto de produção de conteúdos para Educação a Distância, a curadoria vai além e é aplicada: na concepção do formato do curso e na seleção de recursos que serão utilizados (texto, imagem, vídeo, áudio, simulações, tutoriais, jogos, animações, lições, aulas completas, capítulos, livros etc.); na verificação das plataformas, onde – e como – o curso será acessado (computadores, tablets, celulares); na escolha do melhor Ambiente Virtual de Aprendizagem; para o curso (Moodle, TelEduc, Adobe Connec, Blackboardetc.) considerando o público-alvo, sua finalidade (superior, fundamental, técnico, primário, empresarial) e objetivos de aprendizagem; e, caso já tenha o Ambiente Virtual de Aprendizagem, saber aproveitá-lo da melhor maneira, potencializando o processo de ensino e aprendizagem.

Parece simples, mas não é. O mercado carece de curadores educacionais. Tanto no ambiente corporativo quanto no educacional, replicam-se conteúdos (no tradicional modelo fordista) sem a menor preocupação e entendimento de quem é o público-alvo e de como as informações podem ser úteis para ele.

A curadoria, na EaD, precisa ser ainda mais cuidadosa e deve partir do conhecimento prévio da audiência. O conteúdo pode ser excelente, com uma linguagem objetiva, num formato dinâmico e criativo, mas o processo de ensino e aprendizagem pode não ter êxito se for desconsiderado o perfil desse usuário: quem ele é, o que quer e como o conteúdo pode ser aplicado no seu contexto.

Não basta selecionar, aleatoriamente, em meio a uma biblioteca de materiais pré-formatados, aquilo que será aproveitado numa disciplina, num curso, ou numa trilha de aprendizado corporativo. É importante pesquisar, analisar cuidadosamente cada conteúdo, verificar se é possível sua adaptação, acrescentar outros materiais, criar recursos que estimulem, no público-alvo, o desejo de querer aprender mais, de ir além.

A aprendizagem precisa ser algo divertido, inspirador e significativo. E, para isso, uma das habilidades do curador no EaD, é saber explorar as potencialidades desses acervos e adaptá-los para atingir esse objetivo. O bom curador é criativo, curioso, inquieto no sentido de buscar novos caminhos e possibilidades em meio ao que parece óbvio.

Diante de tantas novidades e recursos, a curadoria aplicada na área educacional ainda tem muitos desafios a superar. Entender o papel e a importância dos curadores é apenas o início do caminho. São justamente esses desafios que motivam a Coolradoria a oferecer experiências de aprendizagem significativas para as organizações, auxiliando-as a se (re)conectarem com seus públicos por meio de soluções inov-Ativas em desenvolvimento humano. Porque Coolradoria de saberes se faz com pessoas, por pessoas e para pessoas. Ou seja, “saber o que importa” para o outro considerando sua bagagem de conhecimentos e toda sua trajetória, desperta, nele, um senso de pertencimento que facilita a conexão com o propósito organizacional, gerando, assim, um aprendizado mais assertivo (em outras palavras, mudança de comportamento) e, consequentemente, resultados para o negócio. Toda essa expertise na forma de atuação da Coolradoria está baseada nos princípios de inteligência coletiva e de aprendizagem organizacional os quais permeiam cada projeto desenvolvido pela empresa.

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